Para alavancar horário nobre, Globo usa indígenas, música e belezas naturais

Com a vacinação em andamento e a pandemia um pouco mais contida, a Globo decidiu organizar sua faixa de novelas das 21h, que contará com Pantanal, Olho por Olho, Travessia e uma nova novela de Walcyr Carrasco. No entanto, a preocupação da emissora é recuperar a audiência que perdeu no período das tramas reprisadas. Com o início dos trabalhos em Olho por Olho, a fila de novas tramas no horário nobre com datas, elenco e cenário já começou a ser definida.

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Após o fim de Um Lugar ao Sol, será a vez de Pantanal, que já está definida para estrear em 28 de março. Além das paisagens, a música será um grande destaque na trama. Dessa forma, é com esses elementos que a Globo espera reconquistar o telespectador.

O retorno de Almir Sater, que participou da versão de Benedito Ruy Barbosa, retornará agora em um capítulo à parte. O cantor vive Eugênio, que leva e traz as pessoas ao Pantanal. Os telespectadores da trama o ouvirão tocar ao lado de Chico Teixeira, que viverá o peão Quim na primeira fase da trama. 

Juliana Paes em Pantanal (Reprodução)

Já Olho por Olho, folhetim de João Emanuel Carneiro, estreará na primeira semana de outubro com previsão de 149 capítulos. Com isso, a substituta (de autoria de Gloria Perez) será exibida em abril em 2023. O trunfo do autor será Regina Casé, que será vilã da história.

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Travessia, titulo provisório da nova novela de Gloria Perez, está em trabalho de pesquisa para a composição da história. Após explorar diversos cenários de outros países, a autora pretende explorar as maravilhas do Brasil e já sinalizou para a Globo que sua próxima trama será ambientada no Maranhão.

Para garantir a repercussão, Gloria decidiu reviver, em sua próxima novela, a icônica delegada Helô, interpretada por Giovanna Antonelli em Salve Jorge.

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Já Walcyr Carrasco e a diretora Amora Mautner estão de olho tanto nas paisagens quanto na cultura do Mato Grosso do Sul. A região de Bonito e as crenças que cercam os povos Terena (uma etnia indígena brasileira), estão atraindo os olhos do autor.