Monark reclama de linchamento desumano e faz mea-culpa: “Tinha o direito”

11/02/2022 às 7h57

Por: Beatriz Castro
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Monark confessa ter se arrependido de pedir desculpas após fala nazista Foto: Reprodução

Nesta quinta-feira (10), Bruno Aiub, o Monark, afirmou estar sendo metralhado após fazer apologia ano nazismo. Dois dias após sua demissão, ele declarou: “Posso ter errado na forma como eu me eu me expressei, mas o que estão fazendo comigo é um linchamento desumano.”

No Twitter, Monark afirmou: “Reitero que um nunca apoiei a ideologia nazista e que a considero repugnante. A ideia defendida é que eu prefiro que o inimigo se revele do que fique nas sombras”.

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Monark entrevistava os deputados federais Tabata Amaral (PSB-SP) e Kim Kataguiri (DEM-SP) no Flow Podcast da última segunda-feira (7), quando defendeu a criação de um partido nazista no Brasil.

“Se um cara quisesse ser antijudeu, eu acho que ele tinha o direito de ser. Você vai matar quem é antijudeu? Ele não está sendo antivida, ele não gosta dos ideais [dos judeus]”, expõs Monark, e Tabata o contestou na hora: “O judaísmo é uma identidade, uma religião, uma raça”

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A fala de Monark foi muito repercutida em diversos setores da sociedade, mas principalmente na comunidade judaica, que pressionou os responsáveis do podcast para tomarem uma atitude.

Como a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro cedeu os direitos do Campeonato Carioca para o canal no YouTube, também foi cobrada e os direitos de transmissão foram suspensos.

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Afirmando ser defensora da igualdade, respeito e contrária a qualquer forma de preconceito, a entidade disse que os crimes contra a humanidade que os nazistas praticaram causam horror a qualquer pessoa que preze pela vida.

Monark foi criticado por anônimos e famosos. Zico, ex-jogador, Lucas Silveira (vocalista do Fresno), Tico Santa Cruz (do Detonautas), Sidoka, Lito Sousa (do Aviões e Músicas) e Iberê Thenório (do Manual do Mundo) foram algumas personalidades que se manifestaram pedindo a exclusão de seus vídeos no Flow Podcast.

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Fatam Model, Flash Benefícios, Finclass e Insider Store foram empresas que desfizeram acordos publicitários com o podcast. A rede de vestuário ainda pediu a saída de Monark.

Os Estúdios Flow, em nota, comunicou que Monark havia sido desligado da empresa, que era comandada por ele e Igor Coelho. Bruno Aiub é um dos sócios administradores dos Estúdios Flow, que conta com a Flow Produção de Conteúdo Audiovisual e a IB Holding de Participações.

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“Esta decisão fora tomada em conformidade com o que determinam todos os preceitos de boa prática, nossa visão e missão, as quais o Estúdios Flow compactua e segue, lamentando profundamente o episódio ocorrido”, informou a empresa.

“Aos nossos fãs, convidados, ouvintes, equipe e apoiadores, fica a mensagem de que iremos superar essa situação contribuindo para uma sociedade mais justa e transparente, o que sempre foi nosso objetivo, exprimindo opiniões franca e livres, com a liberdade de expressão amparada por preceitos legais”, alegou o Flow.

 

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Tenho 33 anos e sou formada em Produção Multimídia. Sempre fui uma apaixonada por leitura, escrita e televisão. Adoro trazer informações sobre o mundo das celebridades.

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