João Roberto Marinho é acusado de construir mansão em área ilegal no Rio de Janeiro
15/12/2021 às 9h56
João Roberto Marinho, um dos sócios-proprietários do Grupo Globo está em briga com o MPF (Ministério Público Federal). O herdeiro de Roberto Marinho (1904-2003) está sendo acusado de construir ilegalmente uma mansão em Angra dos Reis, em uma área de preservação ambiental. O executivo foi considerado inocente em primeira instância.
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De acordo com a documentação que o site Notícias da TV teve acesso, o órgão governamental pede o pagamento de uma multa de R$ 500 mil. João Roberto Marinho consta como inocente.
A construção irregular, segundo os autos do processo, foi revelada pela revista norte-americana Bloomberg Markets em abril de 2012. A matéria acusou a empreiteira Camargo Corrêa, a família Marinho e o cineasta Bruno Barreto, entre outros, de construir casas em áreas de preservação no litoral do estado do Rio de Janeiro.
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O material também dizia que a família de João Roberto Marinho construiu uma mansão de 1.300 metros quadrados, com heliponto e piscina, em uma área que deveria ser preservada próxima à praia de Santa Rita, em Angra dos Reis, que fica a 157 km da capital fluminense. O projeto da casa foi feito pelo arquiteto Marcio Kogan, um dos mais renomados do Brasil.
O MPF investigou o assunto após a reportagem publicada, e argumentou que encontrou fortes indícios que João Roberto Marinho construiu irregularmente na Ilha da Josefa, na Área de Proteção Ambiental de Tamoios, uma das maiores do Estado, sem licença de nenhum órgão responsável.
Com a multa em dinheiro, o MPF pede que João Roberto Marinho derrube a construção e recupere a área degradada. Em sua defesa, o empresário disse que o pedido era improcedente e que o MPF não tinha legitimidade para exigir condenações desse tipo.
Autor(a):
Beatriz Castro
Tenho 33 anos e sou formada em Produção Multimídia. Sempre fui uma apaixonada por leitura, escrita e televisão. Adoro trazer informações sobre o mundo das celebridades.