Wanessa Camargo expõe momentos difíceis na carreira: “Meu pai tinha esse poder”

14/12/2021 às 10h11

Por: Fernanda Cataldi
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Wanessa Camargo expõe momentos difíceis na carreira (Foto: Reprodução)

Wanessa Camargo está na carreira de cantora desde os 17 anos de idade e já passou por momentos muito difíceis. No documentário É o Amor: Família Camargo, da Netflix, que conta a história de Zezé Di Camargo e de seus familiares, a artista abriu o coração e fez revelações surpreendentes.

“Quando fui fazer meu primeiro show, estava com muito medo. Tinha certeza que ia ser um sucesso, e a primeira música estourou. Eu aprendi fazendo, cometi muitos erros, foi muito rápido”, recordou Wanessa Camargo.

“Meu pai tinha esse poder de me colocar nos programas, mas eu não tinha essa qualidade técnica e, muitas das vezes, derrapava. Foi aí que surgiram: ‘Wanessa não canta…’. Isso me afetava, me afetou mais do que eu podia imaginar”, revelou Wanessa Camargo.

Além das críticas Wanessa Camargo também foi obrigada a lidar com as comparações com Sandy. “Comecei a ver uma comparação com uma artista que eu gosto muito, a Sandy. Fizeram um negócio que acabou virando uma forma de marketing. E eu me sentia mal com isso”, desabafou.

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“Eu gostava muito de Sandy e Junior. Eu era fã, eu ia nos shows deles. E isso me machucava, porque tinha medo de ela achar que eu queria imitar ela”, destacou Wanessa Camargo, que continuou: “Aquilo tudo que estavam falando, eu também acreditava. ‘Que ela (eu) não cantava… Que não era talentosa… Que só estava ali por ser filha de quem era…. Aquilo eu acreditava também, porque eu não acreditava em mim”.

“E eu sempre reagia com um: ‘não vão me derrubar’. Em vez de tratar aquela falta de amor próprio, eu comecei a ser agressiva. Tem uma fase da carreira que começo a ter problema com álcool, relacionamentos errados e abusivos…”, confessou Wanessa Camargo.

A cantora chegou a ser diagnosticada com transtorno de ansiedade. Wanessa Camargo também enfrenta crises de pânico desde os 22 anos. “O pânico não vem, ele só explode na hora. Mas ele começa a ser construído mentalmente muito antes”, contou.

“É quando eu já estou num grau que eu perdi e razão e eu acredito que estou morrendo. Você sente taquicardíaco, falta de ar, aperto no peito, seu corpo todo formigar e dar choque. Não acredito que um dia eu possa estar em paz com isso e não olhar para trás e sentir mais esse pânico”, finalizou Wanessa Camargo.

Jornalista e Radialista. Trabalho com comunicação há 15 anos, levando informação e entretenimento com seriedade ao público.

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