Lívia Andrade ganha contra Pétala Barreiros, mas leva chamada do juiz

Lívia Andrade foi processada por Pétala Barreiros e saiu vitoriosa. Em ação no Tribunal de Justiça de São Paulo, Pétala não conseguiu que sua rival retirasse os conteúdos apontados como ofensivos nas redes sociais. Porém, o juiz, que avaliou o pedido em tutela de urgência, deu uma chamada em Lívia Andrade, avisando que se ela ofender a influencer, será responsabilizada de acordo com a lei.

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A briga se deu início no final de 2020, quando o namoro de Lívia Andrade com Marcos Araújo, dono do Festival Villa Mix e presidente e CEO da Audiomix, foi divulgado na imprensa. O empresário é ex-marido de Pétala.

Depois de passar o ano inteiro se alfinetando, em setembro Lívia Andrade foi à imprensa detonar a ex do namorado e até sua família. Lívia declarou ser vítima de ataques dos parentes da moça em entrevista ao colunista Leo Dias, do Metrópoles. “Estou com medo da família”, disse.

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Então Pétala e os pais, Eunice Barreiros e Altamir Barreiros, protocolaram ação de danos morais no valor de R$ 100 mil contra Lívia Andrade. A ação corre na 5ª Vara Cível do Foro Regional de Santo Amaro há um mês.

Em tutela de urgência, a princípio, eles pediram para que Lívia Andrade retirasse dois posts de seu Instagram, sob pena de multa diária de R$ 50mil. Na primeira publicação, Lívia aparece ao lado do jornalista para divulgar entrevista em que fala sobre Pétala. Na segunda, ela compartilhou o trecho onde afirma ter medo da família da adversária.

Os Barreiros, na súplica, solicitaram que Lívia fosse proibida de fazer qualquer citação sobre a vida deles, tanto profissional, quanto privada, sob pena de multa de R$ 100 mil. As solicitações foram negadas, mesmo com os advogados da família insistindo à Justiça.

Lívia Andrade e Pétala Barreiros (Foto: Reprodução)

O juiz Claudio Salvetti D’Angelo, na quarta-feira (10), indeferiu mais uma vez o pedido de liminar contra Lívia Andrade. Ele afirma que os nomes dos reclamantes não foram pronunciados na internet e acatar esse tipo de requisição seria censura.

“A requerida, em seu Instagram, não fez qualquer menção a eles nos links apresentados. As demais publicações pela requerida já feitas vão permanecer, por ora, em sua rede social, já que não é comprovado que ela se utilizou do nome ou imagem dos autores nas publicações”, destacou o juiz.

“E mais: do ponto de vista do Judiciário, em relação ao pedido em tela, ressalto a preservação da liberdade de expressão e do direito à honra e imagem com parcimônia, até para não beirar a ocorrência de censura”, finalizou ele.