Vivendo os últimos capítulos de Gênesis, a Record passa por momentos distintos. Por um lado a equipe e os diretores estão satisfeitos com os resultados da atual produção, com uma audiência que dificilmente ficou abaixo dos dois dígitos.

Por outro lado, há a apreensão de afastar o público e colocar tudo a perder com um compacto bíblico das exibições da Record desde 2015. O receio principal é de exibir reprises justo com a Globo lançando mais duas novelas inéditas, “Um Lugar ao Sol” e “Quanto Mais Vida, Melhor”.

O problema é que ninguém sabe de quem é a culpa pelas questões com a pré-produção de Reis. A Record está escalando às pressas o elenco, que já circula pelos Estúdios Casablanca, no Rio de Janeiro, para os testes de figurino e caracterização.

O grito de “câmera, luz e ação” está planejado para ser dado em novembro, quando a última semana de Gênesis for ao ar. Apesar de a pandemia já estar sob controle, e a vacinação avançada na capital fluminense, nos bastidores foi descartado levar uma história de época ao ar com uma frente de capítulos insignificantes.

De acordo com Flavio Ricco, do portal R7, a solução foi um compacto onde Deus (Flávio Galvão) comentará os principais acontecimentos de “Os Dez Mandamentos” (2015) e “A Terra Prometida” (2016). As histórias são baseadas, respectivamente, nos livros de Êxodo e Josué.