Golpe da maquininha continua enganando muitos, que demoram dias para perceber; saiba tudo
09/08/2024 às 19h30
O golpe da maquininha vem ganhando popularidade entre os fraudadores e se torna mais sofisticado a cada dia que passa. A fraude com maquininhas de cartão está se tornando uma preocupação maior para consumidores e autoridades.
Com o aumento do uso de cartões de crédito e débito, os criminosos estão descobrindo novas formas de enganar as pessoas e roubar suas informações financeiras. Veja a seguir como funciona o golpe da maquininha, as variações desse crime, o que fazer se você for vítima e como se proteger. O objetivo é informar e educar os leitores para que evitem cair nessa armadilha e saibam como agir caso sejam alvos desses fraudadores.
Como o golpe da maquininha funciona?
O golpe pode acontecer de várias maneiras, mas a mais comum é a troca rápida de cartões. Durante uma transação, o criminoso observa a vítima digitando a senha e rapidamente troca o cartão verdadeiro por um falso. Essa substituição é geralmente realizada de forma ágil e discreta, ludibriando a vítima. Outra forma do golpe é por meio de maquininhas modificadas que clonam as informações do cartão.
Estas são programadas para capturar dados como o número do cartão e a senha, que depois são utilizados para efetuar transações fraudulentas. Em eventos de grande porte, como shows e partidas de futebol, os estelionatários se aproveitam do tumulto para aplicar o golpe, encontrando vítimas facilmente.
Ademais, existem situações em que criminosos empregam dispositivos para capturar senhas durante transações e realizar transferências de valores elevados em outro terminal mais tarde. Isso evidencia que, mesmo não sendo uma tática recente, o golpe da maquininha permanece eficiente e perigoso.
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Em um evento recente de futebol em São Paulo, a polícia deteve três pessoas com 166 cartões bancários e seis terminais de pagamento modificados, revelando o alcance e a organização dos grupos criminosos envolvidos. Os bancos e as instituições financeiras que disponibilizam esses terminais também têm responsabilidade. Conforme o Código de Defesa do Consumidor, é obrigatório assegurar a segurança dos serviços oferecidos.
Deficiências no fornecimento de serviços ou a ausência de informações precisas podem acarretar a responsabilização das entidades por prejuízos experimentados pelos consumidores. Isso abrange situações em que a segurança das transações não é garantida adequadamente, permitindo que as vítimas reivindiquem compensação por danos financeiros.
Autor(a):
Vinicius Carvalho
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