À BEIRA DA FALÊNCIA! Rival do Atacadão luta para não fechar as portas após rombo de mais de R$100 mi
06/06/2024 às 20h30
Uma conhecida rede de supermercados, rival do Atacadão, está à beira da falência com um déficit de mais de R$100 milhões. Entenda a crise.
A pandemia de Covid-19 teve um impacto devastador no cenário empresarial global, causando falência em negócios, e não foi diferente para o setor de supermercados no Brasil.
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Um exemplo claro dessa adversidade é o Grupo Solar Supermercados, conhecido por sua rede Alma Julia em Ribeirão Preto, uma das maiores do interior de São Paulo. O grupo enfrenta atualmente uma das fases mais críticas de sua história devido a uma grave crise financeira.
Recuperação judicial após crise
No final de 2023, a situação financeira do Grupo Solar atingiu um ponto crítico, com dívidas acumuladas chegando a R$ 135 milhões.
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Em um movimento para evitar a falência, a empresa buscou proteção judicial e teve seu pedido de recuperação judicial aceito pela Justiça de Santa Rosa de Viterbo, conforme relatado pelo portal ‘A Cidade On’.
O juiz Alexandre Cesar Ribeiro, responsável pelo caso, validou a solicitação após verificar que o Grupo Solar apresentou todos os documentos necessários.
Com essa decisão, todas as execuções contra o grupo foram suspensas por 180 dias, garantindo um alívio temporário contra bloqueios, apreensões ou outras ações judiciais que poderiam agravar ainda mais a situação financeira da empresa.
Controvérsias e acusações de fraude
Apesar da recuperação judicial ser uma luz no fim do túnel, a situação tomou um rumo controverso. Pouco após a aprovação do pedido, surgiram acusações de que o Grupo Solar poderia estar usando o processo de recuperação judicial de forma indevida.
Segundo reportagem do portal ‘G1’, o juiz Alexandre Cesar Ribeiro expressou preocupações sobre possíveis manobras ilícitas para reduzir as obrigações financeiras da rede Alma Julia.
“O Grupo Solar, nas vésperas de requerer sua recuperação judicial, num passe de mágica, “abriu mão” de receber em suas contas bancárias a integralidade dos valores. Decorrentes das vendas que realizava com cartões de crédito, de débito e cartões alimentação de todas as suas lojas”, apontou o juiz, indicando um possível esquema para manipular financeiramente o processo de recuperação judicial.
Resposta do Grupo Solar
Em resposta às acusações e à turbulência enfrentada, o escritório Hora Cardoso Advogados, representando o Grupo Solar, emitiu uma nota oficial.
A empresa afirmou que recorreu da decisão judicial e reiterou que suas operações continuam normalmente, com o compromisso de manter o alto padrão de qualidade e excelência que sempre caracterizou o grupo. Eles também destacaram que não há risco de alteração nos serviços prestados aos consumidores.
“A empresa por meio de seu corpo jurídico, já tomou as medidas cabíveis apresentando o competente recurso judicial. Informa ainda que todas as suas lojas estão atendendo normalmente, com o padrão de qualidade e excelência que é característica do grupo e que não existe possibilidade disso mudar”, comunicaram.
Perspectivas futuras
A saga do Grupo Solar Supermercados destaca os desafios enfrentados pelas empresas durante períodos de instabilidade econômica. A recuperação judicial, embora seja uma ferramenta legal para reestruturação financeira, também traz à tona a necessidade de vigilância contra abusos do sistema.
Autor(a):
Hudson William
Redator do Aaron Tura TV. Especialista em redação sobre benefícios sociais, finanças e direitos do trabalhador. Escrevo sobre notícias há muitos anos com passagens, inclusive, por outros portais como TV Foco. Meu objetivo é informar com precisão e clareza.