Barulhinho estranho no carro? Os freios podem estar DESGASTADOS

13/11/2023 às 19h00

Por: Vinicius Carvalho
Cuidado com o freio (Foto: Reprodução)
Cuidado com o freio (Foto: Reprodução)

Os sistemas de freio desgastados de um veículo apresentam um considerável risco para o condutor, já que o automóvel pode perder o controle e resultar em acidentes.

Operar veículos automotores demanda elevada responsabilidade e atenção por parte do condutor. Assim como qualquer conjunto mecânico, os veículos também passam por processos de deterioração e requerem manutenções regulares para assegurar a segurança do motorista e dos passageiros.

Ao guiar veículos em condições inadequadas, o condutor pode contribuir para o surgimento de diversas complicações decorrentes do desgaste físico de componentes, como no caso das pastilhas de freios, colocando, portanto, em risco sua própria vida. Por essa razão, é imperativo exercer extrema cautela antes de acelerar e percorrer as vias urbanas.

O desgaste das pastilhas de freio é um processo natural e irregular, influenciado por fatores externos, dependendo do modo e da frequência de uso do veículo. Devido ao constante atrito entre a pastilha e o disco, essas peças acabam sofrendo desgaste além do recomendado, comprometendo sua eficácia original.

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Veículo (Foto: Reprodução)

Veículo (Foto: Reprodução)

Ao acionar os freios, o sistema hidráulico do veículo entra em ação e pressiona a pastilha contra o disco de freio. Esse processo faz com que o disco seja induzido a interromper o movimento e parar. Entretanto, ao longo do tempo, esse ciclo de acelerações e frenagens desgasta os materiais envolvidos, comprometendo a eficácia do sistema de maneira segura.

É por isso que, com pastilhas desgastadas, os veículos podem apresentar desequilíbrios no sistema de freios e, quando não corrigido, tornar-se um fator significativo de acidentes no trânsito.

Com base na frequência e na quilometragem percorrida, o veículo demanda manutenções específicas e regulares, como a substituição dos freios. Especialistas recomendam uma revisão a cada 10 mil quilômetros percorridos e a troca quando a espessura estiver abaixo de 2mm.

Entretanto, problemas nesse sistema geralmente são difíceis de identificar, exigindo uma observação mais minuciosa e uma escuta atenta para compreender os sinais emitidos pelo veículo, tais como:

  • Quilometragem muito elevada, acima dos 40km;
  • Luzes acesas no painel eletrônico;
  • Ruídos durante a frenagem, decorrentes do atrito entre a pastilha e o disco;
  • Sistema de freio inconsistente: excessivamente rígido ou muito suave;
  • Acúmulo excessivo de pó nos pneus, ao usar pastilhas cerâmicas;
  • Vibrações durante a frenagem, indicando disco empenado;
  • Trepidações acentuadas ao acionar os freios;
  • Sujeira na parte interna das rodas;
  • Verificação da validade do fluido de freio;
  • Espessura inferior a 2mm.

Para prolongar a vida útil das peças, é fundamental que o motorista verifique regularmente o fluido de freio presente no veículo. Esse líquido é responsável por manter a lubrificação das peças, prevenindo o ressecamento e o desgaste irregular. Assim, recomenda-se a troca a cada três anos para assegurar uma vida longa ao veículo.

No entanto, como mencionado anteriormente, as manutenções periódicas nem sempre garantem a segurança total e duradoura do condutor. Dependendo da quilometragem percorrida e do tipo de veículo, é essencial realizar a substituição da peça, que possui um custo médio entre R$50 e R$200.

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