Serasa faz anúncio desanimador nesta terça-feira (19) e deixa cidadãos preocupados

Serasa traz um banho de água fria para a economia brasileira. Um anúncio foi feito nesta terça-feira (19) e você não pode ignorar

Uma recente pesquisa divulgada pela Serasa e publicada pela Folha de S. Paulo revela que a inadimplência está crescendo no Brasil, especialmente em contas de serviços básicos como luz, água e gás.

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Segundo o estudo, apenas em agosto de 2023, esses tipos de contas compõem um quarto do total das dívidas dos cidadãos brasileiros, um recorde desde 2019. Comparado ao mês anterior, o nível geral de inadimplência também teve um aumento significativo.

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O Brasil registra, atualmente, um total de 71,74 milhões de devedores listados na base de dados da Serasa. Deste montante, 50,4% são mulheres e 49,6% são homens. O grupo mais afetado pela inadimplência são as pessoas entre 41 e 60 anos, representando 35% do total, seguido por aqueles entre 26 e 40 anos, com 34,5%.

Serasa ajuda inadimplentes (Foto: Reprodução/Internet)

Desde o começo do ano, a inadimplência em contas de consumo básico subiu aproximadamente 13,82%, ainda conforme os dados da Serasa. A maior parte das dívidas atrasadas ainda está relacionada a bancos e cartões de crédito, com cerca de 29,29% do total.

Programa foi lançado para conter problema

Em resposta a esse cenário preocupante, o Governo Federal lançou o programa “Desenrola Brasil” com o objetivo de facilitar a renegociação de dívidas para os brasileiros inadimplentes.

Programa Desenrola auxilia endividados (Foto: Reprodução/Internet)

Este mês, o programa focará em indivíduos pertencentes à “Faixa 1”, que têm contas atrasadas de até R$ 5,000 ou outras dívidas bancárias. O público-alvo para esta fase são pessoas que recebem até dois salários mínimos e que estão registradas no CadÚnico (Cadastro Único).

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Para tornar o processo de renegociação mais eficaz, o Governo está desenvolvendo uma plataforma online que funcionará como um tipo de “leilão” para acordos de dívida. O programa já demonstrou algum sucesso, com mais de 1,9 milhões de contratos renegociados na sua primeira fase, que focava em pessoas da “Faixa 2”.