Após polêmica, Anvisa regulamenta medida em relação a pomadas capilares

Pomadas sofreram investigação após polêmica

Entrou em vigor na última sexta (15), uma nova resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Com ela, foi definida as condições temporárias para regularização, comercialização e utilização das pomadas capilares.

A medida foi definida como uma resposta à crise de segurança relacionada aos produtos capilares para modelar, ficar e trançar os cabelos.

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No mês de fevereiro, a agência decidiu proibir as pomadas capilares por conta do aumento de eventos adversos associados a esses itens. A Anvisa deseja assegurar um processo de regularização mais seguro para esses produtos, que estão suspensos desde então.

Mas, em paralelo a isso, está investigando as causas fundamentais dos problemas identificados.

Com as investigações realizadas até então, o órgão revisou a sua decisão do começo do ano e optou por manter fora do mercado apenas os produtos que estiveram diretamente ligados aos eventos adversos graves.

Além disso, permanece proibidos os que exibem uma concentração de Ceteareth-20 igual ou superior a 20%. No caso das pomadas que permanecem autorizadas, elas continuam listadas no Sistema de Automação de Registro de Produtos de Higiene Pessoal, Cosméticos e Perfumes (SGAS).

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A lista também inclui os produtos que não foram alvo de proibição da Anvisa. Vale dizer que algumas mudanças podem ser realizadas no sistema. A lista continuará servindo de referência para a autorização de comercialização e uso do produto.

Finalizando, os produtos que tiverem os seus registros deferidos vão ser incluídos na lista depois da publicação da decisão no Diário Oficial da União (DOU). Já em relação às alterações realizadas nos produtos já registrados, elas deverão ser submetidas por meio do sistema Solicita.

Pomadas capilares passou por investigação após polêmica (Imagem: Reprodução)