Preços das carnes caem em todo o Brasil e consumo dispara entre a população
05/09/2023 às 20h30
Após queda nos preços, carnes voltam a mesa dos brasileiros
Atualmente o Brasil vive a maior queda nos preços das carnes bovinas desde o ano de 2018. Os cortes de carne vermelha voltaram a estar cada vez mais presentes no prato dos brasileiros este ano. A projeção realizada pela Conab, Companhia Nacional de Abastecimento, prevê que a disponibilidade de carne bovina por pessoa deverá chegar a 30,4 quilos por habitante neste ano, depois de cinco anos de queda.
Apenas entre os meses de janeiro a julho deste ano, o preço da carne já registrou uma redução de 9,36%. Assim, essa foi a maior retração nos últimos cinco anos, segundo apontou o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fipe. O IPC avalia o custo de vida das famílias paulistanas, coincidindo com a inflação do país.
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Já em relação ao IPCA do mês de julho, a redução no preço da carne é de 8,54% em 12 meses e 7,90% no ano. Dessa forma, os cortes que mais tiveram queda nos preços foram: alcatra (-11,50%), filé mignon (-10,17%), contrafilé (-10,17%), acém (8,49%) e a famosa picanha (-7,88%).
O aumento da produção e a leve queda nas exportações refletiu no preço da carne bovina no país. “O aumento na quantidade de carnes produzidas no país é um dos fatores que sustentam a tendência de queda nos preços ao consumidor. Muito da deflação registrada vem da carne, que está mais barata para o consumidor”, disse o presidente da Conab, Edegar Pretto.
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Ao somar os três tipos de proteína animal mais consumidos pelos brasileiros, a bovina, suína e a de frango, cada habitante chegará aos 100,2 quilos de carne por ano. Esse é o segundo maior índice já registrado, perdendo apenas para o índice de 2013. “As vendas externas têm crescido, ao mesmo tempo em que há uma redução na dependência do mercado chinês, o que demonstra que o Brasil tem conquistado novos mercados”, explicou Gabriel Rabello, gerente de fibras e alimentos básicos da Conab.
Porém, mesmo com essa queda, os preços enfrentados pelos consumidores ainda são altos. Segundo o Instituo de Economia Agrícola de São Paulo, o quilo do acém no mês de julho custava cerca de R$ 31,02, já o músculo era comprado por R$ 30,89, o coxão mole por R$ 41,05, o filé mignon por R$ 74,25 e a picanha por R$ 68,48.
Autor(a):
Bruno Silva
Eu sou Bruno Silva, redator de notícias desde 2013, com passagens em diversos sites. No Aaron Tura TV, trago notícias com credibilidade e responsabilidade aos leitores, sobre o mundo esportivo, de olho nas contratações dos jogadores e movimentações no mercado da bola, trazendo também notícias curiosas dos mais diversos assuntos, deixando os leitores atualizados com informações da atualidade.