Arielson e mais seis: Mesmo com investimento nas categorias de base, novatos seguem com pouco espaço no Cruzeiro

Time não está sabendo lidar com novatos

Na atual situação do Cruzeiro, o clube está preferindo vender ou emprestar os seus jogadores. Apesar do investimento nas categorias de base, os novatos estão recebendo poucas chances.

O Cruzeiro segue apostando a reestruturação da base, após a grave crise financeira que enfrenta. Porém, as apostas nas categorias não são suficientes para dar mais espaço para os jogadores.

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Sendo assim, o clube entende que o melhor a se fazer é emprestar os seus lançamentos para que eles adquiram experiência ou até mesmo vendê-los para gerar dinheiro em caixa.

Os novatos Kaiki, que é lateral do Cruzeiro e o volante Ian Luccas, além dos atacantes Robert e Stênio estão tendo poucas oportunidades.

Outros da base como os zagueiros Weverton e Ruan Santos seguem aguardando chances. Já o atacante Arielson foi emprestado na janela de transferências para o Polyssia, da Ucrânia.

Com a situação vulnerável e os torcedores fazendo a maior pressão sobre o clube, o diretor executivo, Pedro Martins, falou sobre essa situação de acordo com informações do portal UOL Esporte.

“Não dá simplesmente para colocar por colocar, porque acaba prejudicando. Tudo isso está à mesa, está em curso, e eu não tenho dúvida que no médio prazo o Cruzeiro vai voltar a formar atletas. Mas precisamos conter um pouco da ansiedade, porque as coisas não acontecem do dia para a noite” justificou Pedro Martins.

Arielson está emprestado (Foto: Thiago Calil / AGIF)

FUTURO DOS NOVATOS?

Enquanto Arielson segue emprestado, os nomes de Weverton e Ian Luccas podem ser os próximos a deixarem o Cruzeiro temporariamente.

Pedro Martins ainda comentou sobre os planos para jogadores que estão em transição ou prestes a serem promovidos da base para jogarem no time profissional.

“Eles estão sendo vistos, mas estarem prontos faz parte de outro debate. Existem duas formas de você fazer com que os atletas se desenvolvam: trabalhar com eles na Toca 2 e dar oportunidades para melhores; ou emprestá-los para que consigam desenvolver. Jogador também cresce sendo exposto, jogando e passando por algumas etapas até estar pronto para o nível de exigência de Série A”, concluiu o diretor do Cruzeiro.

Pedro Martins, diretor de futebol do Cruzeiro (Foto: Reprodução / Internet)