Mudanças no cartão de crédito pode acabar beneficiando clientes de bancos

Um cronograma de estudos deverá ser entregado em breve para a possível mudança

Foi confirmado pelo Ministério da Fazenda, que os bancos do país vão entregar um cronograma de estudo sobre mudanças no rotativo do cartão de crédito. As discussões irão envolver o Banco Central e podem ser bem positivas para os consumidores brasileiros.

De acordo com o ministro Fernando Haddad, o debate envolve também a Febraban (Federação Brasileira de Bancos), entidade representante do setor. Ele ainda afirmou ter solicitado o envolvimento do Banco Central nas discussões porque “tem a regulamentação do produto”.

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Os bancos devem apresentar propostas para resolver a questão do rotativo do cartão de crédito, cujas taxas de juros atualmente chegam a 417,4% ao ano. Este é um tipo de crédito oferecido ao cliente quando ele não realiza o pagamento total da fatura até a data do vencimento.

De acordo com o que foi detalhado, o primeiro passo será a elaboração de um diagnóstico da situação para dar início aos estudos. O objetivo é levantar as argumentações das instituições financeiras em relação aos juros atuais, além do cenário macroeconômico do Brasil.

O primeiro encontro ocorreu na semana passada e contou com a presença de representantes do Bradesco, Itaú Unibanco, Santander Brasil e Nubank. Ainda participaram da conversa o presidente da Febraban, Isaac Sidney, e o ex-deputado federal Rodrigo Maia, presidente da Confederação Nacional das Instituições Financeiras (CNF).

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Fernando Haddad afirmou que as conversas são complicadas e envolvem uma série de agentes do setor, a exemplo de “bandeira, maquininha, bancos e lojistas”.

Para o presidente da Febraban, agora é o momento para apresentar diagnósticos: “É importante que a gente ataque não só as causas do spread bancário elevado, mas compreenda as causas do custo de crédito elevado. Não é o momento para apontar caminhos ou discutir propostas. Os caminhos precisam ser discutidos após um diagnóstico correto”, disse ele.

Mudança deve beneficiar clientes (Imagem: Reprodução)