Estrela de A Praça é Nossa teve seu último pedido exposto pelo empresário

O apresentador Carlos Alberto, de ‘A Praça É Nossa’, abre seu programa de humor a novos talentos e sempre dá apoio aos artistas renomados do passado, e não foi diferente com Orival Pessini (1944-2016).

Muitos nem conhecem o rosto de Orival Pessini, já que ele era um gênio das máscaras e entregava personagens de sucesso sem nunca precisar revelar sua real identidade.

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Orival Pessini fez muito sucesso no Brasil como o Fofão, para as crianças, e com o Patropi, para os adultos. Vale destacar que o Patropi, um eterno malandro e hippie, ganhou notoridade na ‘Escolinha do Professor Raimundo‘, na Globo.

O humorista viveu, como seu último personagem, o Clô, uma paródia ao saudoso Clodovil Hernandes, em 2016 (Foto: Reprodução/ A Praça é Nossa/ SBT)

Mas o Patropi sentou em inúmeras ocasiões no banco de ‘A Praça é Nossa’, onde ele demonstrou toda sua versatilidade nas máscaras e na entrega do humor com personagens aos montes, sempre muito diferentes um do outro.

Mas antes de morrer, devido a um câncer no baço, aos 72 anos, o nosso eterno Fofão, do planeta Fofolândia, fez um último pedido aos seus familiares.

O empresário de Orival Pessini, Álvaro Gomes, em entrevista ao portal o UOL, revelou que o artista, antes da morte, pediu para que destruíssem todas suas máscaras, que eram feitas por ele manualmente.

“Era uma preocupação de mau uso, de que alguém pegasse e fizesse mau uso delas. Ele dizia ‘o Fofão vivo só existe um, sou eu’. Era um desejo, e a gente obedeceu.”, revelou o empresário à reportagem do site.

Fofão, o criador, Orival Pessini, e o ‘bicho grilo’, Patropi (Fotos: Reprodução/ The Noite/ A Praça é Nossa/ Montagem)

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Não autorizou o Fofão

Orival Pessini teria pensado sobre o mal uso de suas personagens e criações antes e após sua morte. Ele, inclusive, não queria que a imagem destas suas famosas criações fossem usadas, por exemplo, em atos ou campanhas políticas.

“Eu não autorizo, é um direito meu. Eu faço questão de proteger meus personagens. O Fofão, por exemplo, gera empregos. As crianças conhecem pela internet e gostam. Os adultos se emocionam quando o encontram. Quero preservar essa imagem.”, teria dito Orival Pessini em outra ocasião, bem antes de sua morte.

Fofão foi um enorme sucesso de Orival Pessini que rendeu discos, produtos licenciados e programas de TV (Fotos: Reprodução/ Acervo SBT/ Internet/ Montagem)