Astro que trabalhou com Ratinho chegou a ir parar nas ruas para sobreviver e morreu com mágoa profunda

11/01/2023 às 9h47

Por: Gustavo Melo
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Luto/ Elenco do Programa do Ratinho (Fotos: Reprodução/ SBT/ Montagem)

Humorista que esteve com Ratinho por anos, trabalhou nas ruas e morreu com mágoa

O ‘Programa do Ratinho‘ é uma verdadeira farra ao vivo. Lotado de humoristas e sem roteiro algum, a atração do SBT lembra muito o picadeiro de um circo.

Entre astros como Marquito, Faxinildo, Santos e muitos outros, um humorista que começou com Ratinho lá na Record e chegou até ficar um bom tempo, entre idas e vindas, foi o engraçadíssimo Rodela.

Seu nome de batismo, Luiz Carlos Ribeiro, o nosso eterno Rodela, fazia um quadro que atendia o telefone, lá da plateia mesmo, e com suas caras e bocas, fazia tanto Ratinho como o telespectador cair na gargalhada.

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Luiz Carlos Ribeiro, o Rodela (Foto: Reprodução/ Internet)

Luiz Carlos Ribeiro, o Rodela (Foto: Reprodução/ Internet)

Infelizmente, o Rodela morreu em 2020, aos 64 anos, após ser vítima das complicações da Covid-19. Para quem não sabe, sem contrato fixo há anos, o humorista alegrava as ruas do centro da cidade de São Paulo em espetáculos de rua e sobrevivia de doações dos anônimos que o assistiam.

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Mas Rodela morreu com mágoa de um outro apresentador, e não foi Ratinho, mas sim de Gilberto Barros. De acordo com relatos do próprio humorista, ele chegou a ficar na ‘geladeira’ por dois anos a mando do apresentador, na época, da Record.

Tudo porque Rodela havia dado uma entrevista que estava na Record só pelo dinheiro e que seu apresentador favorito era o Ratinho, isso teria deixado o ego de Gilberto Barros ferido e feito o humorista ser vetado dentro da emissora da Barra Funda.

Ratinho e Rodela: o humorista morreu com mágoa profunda de Gilberto Barros (Foto: Reprodução/ Internet)

Ratinho e Rodela: o humorista morreu com mágoa profunda de Gilberto Barros (Foto: Reprodução/ Internet)

GANHA-PÃO NAS RUAS

Ao portal Notícia da TV, no passado, Luiz Carlos Ribeiro, o Rodela, afirmou que ganhava seis vezes mais do que quando estava no ar na televisão.  “Até hoje trabalho na rua e não me arrependo. Faço o que eu gosto. Tem lugar que se eu for trabalhar eu não ganho o que ganho na rua”, declarou ele na ocasião.

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Na época, o comediante embolsava até R$ 2 mil reais por final de semana em suas apresentações de rua. Vale destacar que para gravar no Ratinho, ele recebia um cachê de apenas R$ 300 reais.

O comediante nas ruas de São Paulo quando fazia o mesmo número que o consagrou na TV (Foto: Reprodução/ Internet)

O comediante nas ruas de São Paulo quando fazia o mesmo número que o consagrou na TV (Foto: Reprodução/ Internet)

Autor(a):

Sou o Gustavo e cresci assistindo televisão e filmes. Hoje, uso toda essa cultura adquirida nos meus 37 anos de vida para trazer informações relevantes e auxiliar o público com minha larga fatia de conhecimento. Escorpiano e solteiro, o futebol é minha paixão e sou muito orgulhoso de ser brasileiro.

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