Disputa na Justiça de Erasmo Carlos e Roberto Carlos veio à tona na TV e desfecho não foi bom para eles
03/11/2022 às 9h50
Por: Beatriz Castro
Erasmo Carlos e Roberto Carlos são grandes cantores e também excelentes compositores. Desde os anos 1960, a parceria dos artistas chama atenção do público e eles, por sua vez, colecionam inúmeros sucessos.+Sucesso absoluto em “Malhação”, da Globo, ator se afundou em drogas e ameaçou o próprio pai de morteMas a coisas não andam nada boas para Roberto Carlos e Erasmo Carlos quando se trata sobre direitos de suas famosas canções. Acontece que eles, muito jovens, lá nos anos 60, sem saberem do estouro que seriam através das décadas, cederam os direitos sobre muitos de seus sucessos.Em 2018, na época que as plataformas de streaming musicais ganharam ainda mais força, tanto Erasmo Carlos como Roberto Carlos, decidiram entrar com uma ação contra as detentoras dos direitos de suas músicas, cedidas por eles mesmos lá na década de 60. Tanto a Vitale S/A quanto a Editora Fermata detém os direitos patrimoniais cedidos pelos artistas, na época, com 23 anos. Mesmo as empresas detentoras dos sucessos repassando as porcentagens pertinentes de royalties para Erasmo e Roberto Carlos, os artistas alegam que tem direito moral sobre suas obras.+Após 10 meses no ar, Faustão encara notícia de demissão no elenco e parceria acabaErasmo Carlos e Roberto Carlos tiveram a disputa judicial, com as empresas que veiculam suas músicas, expostas na TV e por diversos meios de comunicação. Os tribunais entenderam que os contratos realmente cedem os direitos às distribuidoras e negou duas vezes o pedidos de recursos dos cantores.Eles seguem lutando nos tribunais para recuperar o direito de alterar suas músicas, comercializar, e ainda se defendem que não tinham o direito de vender sua obra naquele tempo, até porque, eles não tinham noção do legado que construiriam através das décadas vindouras e não desejavam dar a cessão de direitos de maneira perpétua e irrestrita de suas canções às empresas.
PEDIDO NEGADO
Os compositores alegam, em sua defesa na Justiça, de que ‘licenciaram’ suas canções às empresas e não cederam integralmente os direitos. No entanto, há alguns meses, o Tribunal de Justiça de São Paulo negou aos compositores o pedido de posse de 27 músicas, com direitos cedidos à Vitale S/A.Erasmo Carlos e Roberto Carlos tiveram por volta de 72 músicas cedidas à Editora Fermata no passado, e em 2021 também tiveram pedido negado a eles em recurso nos tribunais. Ao que tudo indica, até o momento, o desfecho não está sendo nada bom para eles.Autor(a):
Beatriz Castro
Tenho 33 anos e sou formada em Produção Multimídia. Sempre fui uma apaixonada por leitura, escrita e televisão. Adoro trazer informações sobre o mundo das celebridades.