Web resgata revelação de Rogéria sobre outra fala homofóbica de Cássia Kis: “Briga forte”

Após a atriz, Cássia Kis, em uma live promovida pela jornalista Leda Nagle, proferir um discurso considerado homofóbico pelos internautas. A web resgatou uma entrevista que a cantora Rogéria (1943-2017) concedeu para o antigo programa de Marília Gabriela.

Na ocasião, Rogéria revela aversão ao posicionamento homofóbico da atriz que integra o elenco da atual novela das nove da Rede Globo, Travessia. O vídeo foi publicado no Twitter, a cantora estava participando do ‘Bate-bola, jogo rápido’ da jornalista Marília Gabriela, em 1998.

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De início, Marília questiona Rogéria. “Uma boa briga. Seria de quem com quem?”. E a cantora dispara: “Eu com a Cássia Kis”, logo em seguida, ela explica o motivo:

“Ela foi muito infeliz em uma declaração no [Domingão do] ‘Faustão’, quando perguntaram para ela, se ela tivesse um filho homossexual, como ela reagiria, e ela disse: ‘Não saberia onde teria errado’. Pegou uma briga forte, eu a xinguei”, disse Rogéria.

Rogéria e Marília Gabriela (Foto: Reprodução/Twitter)

Veja trechos da fala de Cássia Kiss durante uma live com a jornalista Leda Nagle:

Cássia Kis em live com Leda Nagle (Foto: Reprodução/Instagram)

“Não existe mais o homem e a mulher, mas a mulher com mulher e homem com homem, essa ideologia de gênero que já está nas escolas. Eu recebo as imagens inacreditáveis de crianças de 6, 7 anos se beijando. Duas meninas dentro de uma escola se beijando, onde há um espaço chamado beijódromo (…) O que está por trás disso? Destruir a família. Destruir a vida humana? Porque onde eu saiba homem com homem não dá filho, mulher com mulher também não dá filho. Como a gente vai fazer? (…) Se você tem um casal gay é uma coisa, quando eles querem adotar uma criança, mas e quando não tiver mais [o desejo]? Afinal de contas, isso ainda é gerado dentro do útero de uma mulher. Aí, você precisa de um óvulo e espermatozoide, sim”, finalizou a atriz.

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A Criminalização da Homotransfobia foi consagrada pela ADO 26 do Supremo Tribunal Federal, e enquadram condutas consideradas homofóbicas e transfóbicas puníveis de acordo com o que consta na Lei n. 7.716 de 1989 (Lei de Racismo).