Globo demite cinegrafista acusado de assediar produtoras em festa ilegal
19/07/2021 às 14h45
Na última sexta-feira (16), o cinegrafista Mikael Fox foi demitido da Globo após 15 anos na emissora. Ele estava no Japão para cobrir os Jogos Olímpicos de Tóquio. Mikael foi acusado de assédio por duas produtoras e teve que retornar ao Brasil.
Apesar de não falar abertamente sobre a situação, a Globo confirmou a demissão do cinegrafista.
Em nota, a emissora se pronunciou. “Por decisão da Globo, que não foi tomada por nenhum profissional do time que está em Tóquio, o repórter cinematográfico Mikael Fox não faz mais parte do time de Esporte da empresa”.
Nesta segunda-feira (19), as informações foram publicadas pela Veja Rio. Apesar de Mikael ter voltado ao Brasil, as produtoras continuaram em Tóquio.
Segundo a reportagem, tudo aconteceu durante uma festa em um hotel onde ficavam os contratados da emissora, que cumpriam um isolamento social para que pudessem ser liberados para cobrir as Olimpíadas.
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Com 12 pessoas, a festa estava localizada nos corredores do hotel e os profissionais celebravam o aniversário de um colega de profissão. No entanto, o evento não deveria estar acontecendo. O protocolo feito pela Globo dizia que todos os contratados deveriam estar em isolamento em seus quartos durante quatro dias após a chegada no país e, além disso, nenhum funcionário deveria aglomerar ou permanecer no quarto de outro funcionário.
Os funcionários, após a festa, foram para o quarto de um dos colegas. Mikael Fox assediou as duas mulheres quando isso aconteceu.
As produtoras, no dia seguinte, denunciaram o cinegrafista e, após os colegas que também estavam na festa confirmarem o caso, a situação foi passada para a alta cúpula do Esporte da emissora, que ordenou a volta imediata de Fox para o Brasil.
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Na última quinta-feira (15), Mikael chegou ao Brasil e logo foi informado de sua demissão. O cinegrafista atuava na emissora há 15 anos.
Quando questionada sobre o caso, a Globo confirmou o desligamento de Fox mas não deu detalhes.
“Por decisão da Globo, que não foi tomada por nenhum profissional do time que está em Tóquio, o repórter cinematográfico Mikael Fox não faz mais parte do time de Esporte da empresa. Sobre os questionamentos de compliance, a Globo não comenta assuntos de Ouvidoria, mas reafirma que todo relato de assédio, moral ou sexual, é apurado criteriosamente assim que a empresa toma conhecimento. A Globo não tolera comportamentos abusivos em suas equipes”, dizia a nota divulgada.
Autor(a):
Larissa Santos
Cursando Relações Públicas na Universidade Anhembi Morumbi. Meu objetivo é informar com maior objetividade e clareza possíveis.