60 milhões: Cartões de crédito podem acabar; veja o motivo

60 milhões: Cartões de crédito podem acabar e brasileiros não compreendem; veja o motivo

10/11/2023 às 19h30

Por: Vinicius Carvalho
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Programa do Governo pode quitar dívidas de 3 mi de brasileiros (Foto: Reprodução)

Os cartões de crédito são amplamente utilizados pelos cidadãos brasileiros, constituindo uma das formas de pagamento mais reconhecidas no país e globalmente. Na prática, os clientes têm a capacidade de realizar compras ou transações em diversos estabelecimentos, sendo o banco responsável por custear o serviço. A quitação é realizada pelo cliente ao banco no final do mês, por meio da fatura.

Esse hábito é bastante difundido devido à sua conveniência. Muitos indivíduos que não conseguem efetuar o pagamento imediato via débito têm a opção de recorrer ao cartão de crédito. Além disso, há a flexibilidade de parcelar as compras. Contudo, essa modalidade de pagamento deixou uma considerável quantidade de brasileiros endividados e agora está sob ameaça de extinção.

Antes de abordar a possível eliminação, é relevante discutir a disputa entre o Governo Federal e as instituições bancárias do Brasil. É de conhecimento geral que o país possui uma das maiores taxas de juros em cartões de crédito em todo o mundo, especialmente no modal rotativo, onde o cliente efetua o pagamento mínimo, mas deixa parte da dívida em aberto, incorrendo em juros rotativos.

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Cartões de crédito terão mudança

Ag|ência do banco Itaú (Foto: Reprodução/ Internet)

Agência do banco Itaú (Foto: Reprodução/ Internet)

Desde a gestão de Fernando Haddad na Fazenda, há discursos sobre a necessidade de regulamentação dos juros rotativos dos cartões de crédito. O economista advoga por uma normalização nesse sentido. Paralelamente, o presidente do Banco Central, Campos Neto, também expressou sua opinião de que os juros praticados são excessivos, influenciando negativamente o consumo no Brasil.

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Recentemente, o Congresso Nacional emitiu um ultimato às instituições bancárias. O legislativo aprovou uma proposta para regulamentar as taxas de juros dos cartões de crédito. Caso a Febraban (Federação Brasileira dos Bancos) não se pronunciasse, o Congresso Nacional tomaria a iniciativa de estabelecer a taxa de juros. Grandes empresas do varejo nacional endossaram a proposta, enquanto os bancos se manifestaram contrários.

Uma outra proposta sugere que o limite de juros dessa modalidade seja fixado em 8% ao mês. Durante uma reunião com os bancos, o Governo propôs esse limite, mas não houve consenso. O CEO do Itaú, Milton Maluhy Filho, argumentou que a proposta poderia resultar no cancelamento de 60 milhões de cartões de crédito no país, visto que os bancos teriam dificuldades em operar com juros tão baixos.

Indícios sugerem que o Governo brasileiro caminha para estabelecer um teto de juros no modal rotativo dos cartões de crédito. No entanto, o valor pode ser superior a 8%, uma vez que os bancos se manifestaram contrários à proposta. Conforme o setor financeiro, juros mais baixos podem prejudicar o consumo no país, pois a oferta dessa modalidade pode diminuir.

Por outro lado, os juros praticados atualmente também impactam negativamente a economia. Muitos brasileiros acabam endividados, ficando inadimplentes e, consequentemente, incapazes de consumir devido à falta de acesso ao crédito.

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